segunda-feira, 27 de setembro de 2010

29ª Bienal "Bolero, polêmica e urubus"

Confinamento de aves em instalação de Nuno Ramos provoca o público no primeiro dia da 29.ª Bienal

26 de setembro de 2010 | 0h 00
Camila Molina - O Estado de S.Paulo

A frase "Liberte os urubu" (sic), pichada anteontem, por volta das 18h20, na 29.ª Bienal de São Paulo, numa das esculturas da instalação Bandeira Branca, do artista Nuno Ramos , teve vida curta. O ato da pichação, que desencadeou um grande tumulto na mostra, em seu primeiro dia de abertura para o público, já foi removida, mas, afinal, são os urubus de Nuno Ramos que estão entre as atrações de maior impacto na exposição.

Ayrton Vignola/AE
Ayrton Vignola/AE
Visitação. Na abertura, público vê quadros de Rodrigo Andrade


"Não sei a intenção do artista, mas ele poderia mostrar sua indignação com o mundo sem usar os animais", afirmou a administradora Marcia Pimenta, paulistana de 49 anos. "Vou sugerir que o Nuno Ramos fique lá dentro de sua obra na mesma condições dos urubus", continuou Marcia, que não fazia parte dos grupos ambientalistas que ao longo do primeiro dia da mostra se manifestaram contra a obra do artista, instalada no vão central do pavilhão da Bienal. "Os urubus chamam muito a atenção. A Bienal é diferente de tudo o que vivemos", disse ainda a professora Vera Rennó Poglioni, de Jacareí, que, anteontem, visitava pela primeira vez uma edição do evento, no Ibirapuera. Ela estava em grupo de 80 professores e alunos que, por iniciativa própria, organizou uma "excursão" à Bienal.
O artista, que apresenta na mostra essa obra monumental sobre o luto - formada por três esculturas de areia negra e granito, três urubus e caixas de som com ciclos de execução das músicas Bandeira Branca, Carcará e Boi da Cara Preta - diz que a instalação foi pensada para não deixar os urubus exaustos. Nuno diz que "sem os bichos, o lugar do sonho dessa peça não faz sentido". Ele reafirmou ter autorização do Ibama para usar os animais. De qualquer maneira, durante toda a tarde de anteontem, integrantes de ONGs ambientalistas colocavam cartazes e faziam uma manifestação pacífica ao lado da obra de Nuno Ramos. "É uma crueldade. Viremos todos os dias até que a diretoria da Bienal venha falar com a gente", disse o comerciante José Carlos Orlandin, de 57 anos, do grupo Animais da Aldeia.    

Band Foto: Filipe Araújo/AE
Ativista pichou obra na Bienal de São Paulo
Leveza. Bem de frente para a obra polêmica de Nuno Ramos é leveza que registram as sessões de pessoas dançando bolero no espaço da artista argentina Ana Gallardo com seu trabalho Um Lugar para Viver Quando Somos Velhos. A mexicana Conchita Marvan, de 72 anos, estava anteontem com vestido verde, leque e sorrisos convidando os visitantes da mostra a dançar com ela - e muitos não resistiam à sua simpatia. "Quando somos velhos, devemos viver com alegria e ânimo", afirmou Conchita, que pela primeira vez visita o Brasil. A artista Ana Gallardo a trouxe para integrar a obra.

Por estranho que pareça, o espaço do argentino Roberto Jacoby, tendo agora encobertos os retratos dos candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) e nenhuma menção à campanha eleitoral como era o projeto do artista - por decisão da Bienal, acatando instrução do Tribunal Regional Eleitoral - se tornou um lugar inusitado de criação para pessoas que não têm ideia da polêmica que envolveu esse trabalho. "Vi que é um espaço criativo e fiquei interessada em escrever uma carta sobre o sol e o céu", disse a estudante Tabata Sukys, de 22 anos - há uma placa convidando os visitantes a escreverem o que quiserem.

Por outro lado, a engenheira civil Luciana de Mendonça Santos, de 31 anos, que levava sua filha Maria Luisa, de 7 anos, para conhecer a Bienal, também estava "intrigada" com os urubus no prédio, mas interessada em entrar nas muitas salas com vídeos que a 29.ª mostra tem entre as mais de 800 obras de 159 artistas nacionais e estrangeiros. "Tem muita realidade virtual, muita tecnologia, não só arte material", afirmou Luciana.

Se os urubus se tornam chamarizes inevitáveis da 29.ª Bienal, é uma surpresa para o visitante "descobrir", já no fim do percurso da mostra, no terceiro piso do prédio, os três homens que contribuem para que a obra Abajur, de Cildo Meireles, aconteça. O artista criou uma instalação inédita em que um dínamo movimentado pela força humana faz acender e girar grandes cilindros com imagens de céus, mares, gaivotas e uma caravela.

Anteontem, eram os atores Robson Alves, de 34 anos, Paulo Freitas, de 40 anos, e Franco Picciolo, de 37 anos, que fizeram o turno das 13h30 às 19 h para girar o dínamo do trabalho de Cildo Meireles. "A gente ganha muito pouco, mas estou aqui porque preciso", afirmou Paulo. O Abajur se acende e se apaga ao longo do dia - as imagens, assim, têm um encantamento engasgado porque toda sua beleza depende do movimento desconcertante daqueles três homens que o visitante só identifica quando entra na instalação. "Quando não tem ninguém vendo a obra, a gente para descansar", diz Franco. Assim será até o término da 29.ª Bienal, em 12 de dezembro.

Fonte: EstadãoBand


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Sketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativo

Sketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativo é um livro idealizado por Roger Bassetto e Cézar de Almeida, publicado pelo selo independente POP, cujo propósito é mostrar - como diz o título - o papel dos esboços dentro do processo de criação do artista.

Na introdução, Charles Watson afirma que este é o um dos raros livros deste gênero no Brasil. Sketchbooks é resultado de 18 meses de contatos com artistas que atuam em segmentos diversos.

O livro reúne esboços e desenhos extraídos dos sketchbooks de 26 artistas contemporâneos brasileiros incluindo Renato Alarcão, Alex Hornest, Amanda Grazini, Angeli, Arthur D'Araujo, Bruno Kurru, Carla Caffé, Cláudio Gil, Eduardo Berliner, Eduardo Recife, Elisa Sassi, Fernanda Guedes, Guto Lacaz, Hiro Kawahara, Kako D'Angelo, Kiko Farkas, Leo Gibran, Lollo, Lourenço Mutarelli, Montalvo Machado, Mulheres Barbadas (Henrique Lima e Julio Zukerman), Orlando, Rafael Grampá, Roger Cruz, Titi Freak e Yomar Augusto.

O lançamento acontecerá no dia 28 de outubro, no Museu da Casa brasileira (Avenida Faria Lima, 2705, em São Paulo).

Sketchbooks tem 272 páginas, formato 15 cm, x 23 cm, capa dura, e será vendido num luxuoso estojo. A tiragem está limitada a dois mil exemplares.

Sketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativoSketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativoSketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativoSketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativo
 
Fonte: UniversoHQ
 
Até mais!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Takashi Murakami expõe em Versalhes


Desde a semana passada, o artista japonês Takashi Murakami está expondo sua toy art no Palácio de Versalhes. São15 obras que estão convivendo com a arte barroca que, desde 1837, atrai turistas do mundo inteiro para o palácio-museu. Há dois anos, Versalhes promove o contraste entre a arte contemporânea e seu acervo. Em 2008, o contraste foi provo cado pela obra do artista americano Jeff Koons. Tanto daquela vez como agora com a mostra de Murakami, a crítica mais tradicional acha péssima a ideia. De qualquer forma, com críticas ou não, a arte-brinquedo de Takashi Murakami ficará em Versalhes até o dia 15 de dezembro. À esquerda, aparece o próprio Murakami diante do "Buda oval dourado", que está do lado de fora do palácio. Embaixo, a escultura "Flower Matango".




Fonte: G1

Mais sobre o artista: www.takashimurakami.net

Até mais!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Salão Internacional de Humor Contra o Racismo



As cores podem conviver em paz. Se o mundo fosse pintado de uma única cor não teria graça. É divertido perceber que existem milhões de cores que convivem em paz tornando nosso planeta colorido e interessante. Mas como ainda é possível seres humanos criarem tantas diferenças em defesa das cores preta ou branca? Podemos lembrar rapidamente do famoso Flicts do genial Ziraldo. O Livro conta que o mundo é feito de cores, mas nenhuma é Flicts. Uma cor rara, frágil, triste, que procurou em vão por um amigo. 

Este salão espera receber cartuns contra o racismo e os problemas que este sentimento causa no mundo.  

Os 30 finalistas ganharão 1 exemplar do livro Filcts do Ziraldo.
( Ziraldo doou gentilmente os 30 livros  para o evento)

foto divulgação

Data final : 20 de outubro de 2010

Envie seu cartum para:
TÍTULO DO E- MAIL (RACISMO)

Realização:


Fonte: brazilcartoon

Até mais! 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Grécia

Voltaremos 800 anos a.C.! Hoje vamos para a Grécia!

A Grécia foi um grande avanço na história não só para as artes, mas para a arquitetura, poesia, drama, filosofia, governo, leis, lógica e matemática.

A civilização ocidental começou na Grécia Antiga, com um pensamento que resumia sua estrutura: "O homem é a medida de todas as coisas"

Essa maneira de pensar formou uma sociedade de artistas e intelectuais autônomos, ou seja que trabalham por conta própria. Por essa razão formaram-se artistas tão inovadores, pois eles tinham liberdade para criar. A Grécia foi uma explosão de criatividade! 


Os gregos dominavam a pintura, suas técnicas eram tão realistas que segundo fontes literárias os pássaros bicavam as frutas pintadas nos murais! Pobres passarinhos...A técnica mais usada era trompe l'oil, que com truques de perspectiva, criavam uma ilusão óptica que mostrava objetos ou formas que não existem realmente.



Nas duas imagens acima ainda há muita influência egípcia, vocês notaram?



Os vasos eram uma febre na Grécia!  Suas pinturas contavam histórias de deuses, heróis da mitologia, guerras ou imagens de festas e do cotidiano. No início, as imagens eram pintadas em preto sobre o fundo vermelho da argila, e os detalhes da imagem eram feitos com uma agulha, mais tarde os gregos tentaram o contrário, pintar o fundo de preto e deixar a imagem em vermelho, e assim foram aprimorando suas técnicas.


Na pintura os gregos mandavam bem, mas na escultura que eles arrasavam!
As esculturas antes da Grécia eram duras, sem movimento (lembram das egípcias?)...é claro que se é uma escultura ela não se move, (der!) mas os gregos exploraram os movimentos do corpo em suas esculturas de forma que pareciam estar vivas. Não é a toa que eles quisessem expressar todo esse movimento, afinal foi na Grécia que nasceram as olimpíadas! 
Perceberam a diferença?
 
Para isso foi necessária uma carga filosófica que equilibrava a paixão e a mente, eles admiravam a beleza do corpo humano e buscavam a sua perfeição, por isso a maioria das estátuas eram nuas, para ressaltar sua naturalidade. Elas eram em mármore pintado com uma mistura de pigmento em pó e cera quente.
 


Outra inovação foi o princípio do apoio do peso, ou contrapposto, em que uma das pernas sustenta o corpo enquanto a outra fica dobrada.



QUEM ERA QUEM NA GRÉCIA ANTIGA
Todo mundo conhece os filósofos gregos Sócrates, Platão, Aristóteles, ou os matemáticos Euclides e Pitágoras...mas na arte que é bom, nada né? Então eu lhes apresento:
Fídias - O mais famoso escultor ateniense foi o primeiro a usar drapeados para revelar o corpo

Policleto - Escreveu um livro sobre proporção e era rival de Fídias. Fez a estátua de Hera em ouro e marfim.
Praxíteles - Famoso por tirar pela primeira vez toda a roupa de Afrodite, em sua estátua é claro. Ele introduziu uma imagem mais sensual e natural às suas obras.

 
CURIOSIDADES!
 Vocês conhecem a Vênus de Milo?
É aquela pobre coitada sem os braços!

Esta é uma das mais famosas estátuas gregas, obra de Alexandros de Antióquia, ela é na verdade a deusa grega Afrodite que mais tarde recebeu o nome da deusa romana Vênus, ambas representantes do amor e da beleza. Enfim, essa magnífica obra de arte de 2,02 metros, foi encontrada por um camponês chamado Yorgos Kentrotas, em 1820 na ilha de Milo, que a vendeu por uma ninharia a oficiais franceses que estavam explorando a ilha.
Mas afinal, o que esses braços estavam fazendo, e onde eles foram parar??
   
Na época em que foi encontrada, a estátua ainda tinha seus dois braços, o esquerdo repousava sobre uma coluna segurando uma maça, e o outro estava sobre a perna, diz a lenda que os gregos inconformados em ver a obra-prima em poder dos franceses, foram lá e quebraram os braços da moça de propósito! Não se sabe o paradeiro dos braços de Vênus, mas o que sobrou dela está no Louvre em Paris.
 Representação de como seria a estátua com os braços.






E aí, Deu pra entender um pouquinho do que foi a arte na Grécia Antiga?
Então se preparem porque...semana que vem vai ser a vez de conhecer a Arte Romana!


Até lá!
Fonte: "Arte Comentada" Carol Strickland, "Guia dos Curiosos" Marcelo Duarte e Wikipédia.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Olhar e ser visto

EXPOSIÇÃO DO ACERVO MASP
OLHAR E SER VISTO - RETRATOS E AUTO-RETRATOS


Olhar e Ser Visto celebra a arte do retrato e do auto-retrato do século XVI aos nossos dias. São telas, fotografias, esculturas, desenhos e gravuras, tornando possível perceber as diversas transformações na representação pelas quais a efígie passou ao longo dos anos.

Nesta nova concepção da exposição - organizada em 2008 em comemoração aos 60 anos do MASP - o público tem a oportunidade de admirar 50 retratos e auto-retratos de mestres da pintura como Rembrandt, Van Gogh, Goya, Portinari, Velázquez, Picasso, Modigliani, entre outros.


Outras informações:

Período:A partir de 21 de julho de 2009 - sem previsão de encerramento, Acervo MASP

Realização e Coordenação: Equipe MASP

Horários:
De terças-feiras a domingos e feriados, das 11h às 18h
Às quintas-feiras, das 11h às 20h


Ingressos:
Inteira R$ 15,00, estudantes: R$ 7,00
Gratuito até 10 anos e acima de 60 anos. Às terças-feiras a entrada é gratuita para todos


Classificação etária: Livre




Fonte: texto e fotos masp.art.br

Até mais!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Chega de bagunça!

Seu escritório, atelier, estúdio, ou cantinho está uma bagunça? Você não encontra mais aquela caneta, ou pincel que tinha deixado em cima da mesa? Você tem uma lista telefônica do ano passado que está acumulando poeira e ocupando espaço?

Se você respondeu "sim" para todas essas perguntas, problema resolvido!

Veja como é simples fazer um porta lápis super legal com uma lista antiga, e acabar de vez com a sua bagunça:


1 Corte a lista telefônica com um estilete apoiado com régua, mais ou menos um terço da altura normal da lista. (Muito cuidado com o estilete!)

2 Depois, separe as páginas em cinco partes, mais ou menos a mesma quantidade em cada separação...

3 Aplique cola em um lápis, ou algo do gênero e coloque no meio para dar apoio e unir as partes em circulo. Aplique generosamente a cola nas pontas de cada grupo de folhas e cole no meio da lista, formando uma "flor". Para não perder o formato coloque um rolo de papelão no meio de cada parte.

4 Passe cola por cima das folhas, e por tuda a superfície pra aderir tudo, e pronto!

5 O que a série de fotos não mostra, mas acho que deve ser feito: depois que o porta lápis estiver bem colado e seco, coloque-o sobre um papelão grosso qualquer, risque o seu formato, recorte e cole no fundo, para fazer o fundo do seu porta lápis e deixar mais firme.


DICA: Depois de pronto, você pode inventar uma moda e fazer uma arte. Cole imagens, desenhe ou pinte alguma coisa na superfície, use a criatividade!


Até mais!

fonte: home-boxer.blogspot.com

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pincéis e cerdas

Um pincel é composto dos seguintes componentes: o pêlo, a virola e o cabo com impressão.



Formatos básicos:



Chato: Espalham melhor a tinta.
A - Chato Longo (Stroke)
B - Plano (Flat)
C - Quadrado (Bright)
D - Chato Curto (Short Bright)
E - Língua de gato (Filbert)
F - Chanfrado (Angular)
G - Leque (Fan)
H - Trincha (Paint Brush)
I - Trincha Longa (Spalter)

Redondo: Os pêlos longos, arranjados de forma compacta, deste tipo de pincel permitem reter mais tinta que outros pincéis de mesmo tamanho, mas formato diferente. Por isso que muitos artistas preferem-no ao colorir grandes áreas.
J - Redondo Curto (Spotter)
K - Redondo (Round)
L - Redondo Longo (Liner)
M - Ponta Chata (Showcard)
N - Chanfrado (Striper)
O - Pituá (Mop)
P - Broxa / Batedor (Stencil)
Q - Garfo (Pipe)
R - Pelenesa (Gilder’s Tip)


Tipos de pelos e cerdas:
O pêlo é a parte mais importante do pincel. Dependendo do fim a que se destina, a qualidade e o preço, diversos tipos de pêlo são empregados.

Geralmente trata-se de pêlo de origem animal, apesar que durante o último decênio o uso de fibras sintéticas aumentou. Qualquer um dos tipos de pêlo tem qualidades diferentes, dando ao pincel seus próprio caráter.

Pêlo de Marta Vermelha Kolinsky
Do rabo da marta vermelha Kolinsky, que vive na Sibéria do Norte, extrai-se a melhor qualidade de pêlo para fazer pincéis para aquarela.
O pêlo garante uma absorção excelente de água e tinta, e é sinônimo de elasticidade e longa vida útil.

A vantagem da sua grande capacidade para absorver água é a possibilidade de pintar grandes superfícies sem que seja necessário molhar o pincel repetidas vezes na tinta. O feixe de pêlo do Kolinsky tem uma ponta formidável; indispensável para quem deseja pintar detalhes muito miúdos.

Pêlo de Marta Vermelha
Pincéis fabricados deste tipo de pêlo também dispõe de uma grande capacidade de absorção de água e tinta, uma elasticidade ótima e uma longa vida útil.
Com o pêlo de marta vermelha igualmente permite a formação de um feixe em forma de uma ponta perfeita.

Pincéis de pêlo de marta vermelha geralmente são empregrados para aquarela, mas tambémserve para trabalhos com gouache, aquarela líquida, etc. Além disso, os pincéis são muito apropriados para pintar detalhes com acrílico e óleo. As vantagens são quase iguais às dos pêlo Kolinsky. Só você mesmo pode notar a diferença!

Muito prazer, eu sou a Marta.

Pêlo de Esquilo
O rabo do esquilo russo ou canadiano fornece uma espécie de pêlo que se distingue pela sua maciez e capacidade de absorção.
Este tipo de pêlo (muitas vezes chamado de "Petit gris pur") é empregado quase exclusivamente para aquarela e seda.
É famoso pelo seu caracter suave, e grande capacidade de absorção de água.
Muito próprio também para lavar a pintura, como quando se faz um céu repleto de nuvens.

Pêlo de Porco Chinês branqueado (Hog Bristle)
Pêlo de excelente qualidade. De origem chinesa, de uma raça de porco que vive na província Chunkim.
Este tipo de pêlo dispõe de certas características supremas: é duro mas ao mesmo tempo macio e elástico.
Além disso, tem uma capacidade boa de absorção de tinta e é extremamente resistente ao desgaste. Características indispensáveis quando pintar com cores acrílicas ou óleo.

Pêlo de Porco
O pêlo de porco muitas vezes é branqueado e, geralmente, é razoavelmente rígido e tem uma boa capacidade de absorção e resistência ao desgaste.
Pela sua longa vida útil é muito usado nas escolas para pintar com gouache, acrílico, etc.

Pêlo de Orelha de Boi
Este pêlo é fornecido em várias cores ( a saber: preto, castanho claro e escuro) e geralmente é usado como uma alternativa econômica para o pêlo de marta vermelha.
Suas características são: uma boa capacidade de absorção de água, elasticidade razoável e longa vida útil.
Pincéis feitos com esta espécie de pêlo podem ser empregados independente do tipo de tinta.

Filamento Sintético
A escassez de pêlo de marta fez com que, no decorrer dos anos, houvesse várias tentativas de desenvolver uma espécie sintética de pêlo. A meta era um pincel com as mesmas qualidade que o de marta vermelha, mas com um preço mais econômico.
Nos anos setenta foram alcançadas as primeiras tentativas com sucesso.

Atualmente, fibras de polyester com uma ponta muito fina foram desenvolvidas. Sua características aproximam-se à qualidade do pêlo de marta vermelha, as características como elasticidade e resistência ao desgaste também são comparáveis às do pêlo de marta vermelha.
Graças à sua ponta perfeita e longa vida útil, os pincéis de filamento sintético são apropriados para muitos tipos de tinta.

 
todos os pincéis são feitos a mão

Espero que as dicas ajudem!

Até mais
 
Fonte: Wikipédia, FazFácil e EmpórioMichelangelo

Festival de Animação ANIM!ARTE

O Anim!Arte é um festival de animação voltado para o público estudantil, e tem como objetivo incentivar a cultura e o crescimento profissional e artístico na área de animação no Brasil, estimulando principalmente o aumento de produções audiovisuais em animação entre estudantes.

Durante o festival são realizadas mostras de filmes estudantis competitivas com premiação para os vencedores, e paralelas não competitivas.



As inscrições para o evento estão abertas até 14 de outubro de 2010.

Para outras informações ou para participar, acesse Anim!arte.


Até a próxima!


Fonte: Universohq

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Artes Visuais no Brasil do século XIX: ciclo de conferências

Vai rolar um ciclo de conferências sobre as Artes Visuais no Brasil do século XIX no IEB da Cidade Universitária (USP) em São Paulo, do dia 30/09 até 24/11.
Confira programação, local e inscrições abaixo:

(Clique na imagem para ampliar)
 
Maiores informações: www.ieb.usp.br  
 
Até mais!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

TRANSFER


TRANSFER – arte urbana e contemporânea, transferências e transformações - é uma extensa e complexa mostra de arte urbana e contemporânea sobre seres criativos que surgem de um universo paralelo da arte. Artistas com raízes ligadas a movimentos da contracultura como o punk, o hip hop, o fanzine e o graffiti, cuja produção ainda é pouco estudada e documentada.


A mostra proporciona pontos de partida para se explorar e discutir esses universos criativos que estão conquistando cada vez mais espaço na sociedade e fundindo-se ao circuito de exposição, discussão e comercialização da arte contemporânea.



20/07 a 12/09 de 2010
Ibirapuera - Pavilhão Das Culturas Brasileiras (ex-Prodam) - São Paulo


 

Fonte texto e fotos: transfer.art.br e www.facebook.com/transferbr




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Arte Pré-Colombiana

Voltando 1000 a.C., hoje vamos conhecer a Arte Pré-Colombiana!


"Pré-colombiano" se refere ao período anterior a chegada de Colombo ao Novo Mundo. Tudo o que os povos que habitavam as Américas do Norte, Central e Sul produziram até a vinda de Colombo, é pré-colombiano.


A Arte desse período se estende das montanhas do Peru às planícies do meio-oeste dos Estados Unidos e até o gelado Alasca. A Arte tinha importância vital para as sociedades tribais, eles acreditavam que os objetos tinham poderes mágicos, como máscaras e cachimbos usados nos rituais religiosos.

Esses objetos tinham uma simbologia para cada ritual, como cerimônias de iniciação, enterros e festivais. Os povos tribais caprichavam muito em seus trabalhos pois tinham o costume de dar presentes, e quanto mais belo e precioso maior era o prestígio de quem o dava.


As pinturas eram bem abstratas, com figuram flutuantes sem fundo ou primeiro plano, pois eram muitas vezes inspiradas em visões. O Xamã, o sacerdote e o curandeiro faziam objetos inspirados por revelações que tinham em transe. As mascaras esquimós consideradas obras de extrema originalidade, são muito distorcidas, provavelmente um resultado desses impulsos subconscientes.


Espalhados pelas Américas, os povos pré-colombianos eram principalmente 7:

Na América do Norte eram:

NAVAJOS: Tribos do sudoeste dos EUA. Faziam tapetes com desenhos geométricos, pinturas na areia que curavam doenças, traziam fertilidade e garantiam boa caça! Os pigmentos eram pó de diferentes rochas e minerais, carvão e pólen de trigo.



HOPI: Da região do Arizona nos EUA, esculpiam bonecos em raízes de algodoeiro que representavam deuses, usavam muitas penas e plumas para enfeitá-los, pintavam murais com cenas agrícolas e faziam muitos objetos em cerâmica.



KWAKIUTL: Da costa noroeste dos EUA, conhecidos pelos Totens, máscaras com expressão vigorosa e partes móveis, casas, e canoas entalhadas e decoradas.

 ATENÇÃO! Totem é qualquer objeto, ou símbolo, que tenha "poderes sobrenaturais" e seja cultuado como Deus.





ESQUIMÓ: Adivinhem de onde são esses? Do Alasca né! Essa era fácil...os esquimós faziam máscaras com peles e penas, e usavam vários materiais esquisitos para compor suas obras, que eram usadas pelos Xamãs.

ATENÇÃO! Segundo os siberianos Xamã significa "aquele que enxerga no escuro", é um ser considerado inspirado pelos espíritos, que pode voar para outros mundos, e em estado de transe se comunica com espíritos da natureza.



Já na América Central eram os:

MAIAS: Habitavam o México e a Guatemala, esses caras criaram templos enormes em forma de pirâmide em degraus, ricamente decorados com relevos e hieróglifos. Construíram a cidade de Tikal onde a mais alta pirâmide tinha 74 metros, e a população era de 70.000 habitantes. Os Maias tinham um elaborado estudo de calendários, e um profundo conhecimento sobre astronomia.




ASTECAS: Também situados no México este vasto império era dono de volumosas estátuas de deuses que exigiam sacrifícios humanos. Eram também especialistas em trabalhos em ouro e pedras preciosas.





E na América do Sul eram os:

INCAS: Você já foi para Machu Picchu? Então vá! É lá, no Peru, que fica a "cidade perdida dos Incas". Essa cidade bem conservada até hoje, é famosa pelos templos construídos em alvenaria, os Incas são famosos também pelos trabalhos em metalurgia.O estilo inca clássico é o chamado huaco-retrato, que surgiu no século V na cidade que estava aos pés da Huaca de la Luna. São vasos de gargalo com esculturas que mostram figurões da política, o cotidiano da população e cenas eróticas.

Quem aí já assistiu o filme "A nova onda do Imperador" da Disney? Bom, não era exatamente daquele jeito, mas o filme dá uma boa idéia de como eram os impérios Inca no período pré-colombiano, com muito ouro, grandes construções e cidades.



Huaco-retrato




CURIOSIDADES!

As civilizações pré-colombianas escondem muitos segredos e mistérios, há alguns filmes que retratam os templos ameríndios de maneira misteriosa e escondendo grandes tesouros, passagens para outros mundos, e ainda como sendo amaldiçoados e mal assombrados.

 O Indiana Jones mesmo já deu umas voltas pelos templos pré-colombianos no seu último filme "O reino da caveira de cristal". Ou também o sangrento "Apocalypto" de Mel Gibson, que mostra de forma bem dramática o que se passava na civilização maia.



A verdade é que esse pessoal era mesmo, sem dúvida, muito misterioso e cheio de costumes estranhos...


Um costume em comum entre eles eram os sacrifícios humanos.
Em 1996 o arqueólogo Steve Bourget teve de catalogar osso por osso de mais de setenta corpos que foram encontrados em uma vala comum no Templo Huaca de la Luna, principal templo Mochica (Inca) de 32 m de altura.

 Ele possui um altar no topo onde eram realizados os sacrifícios em que o coração da vítima ainda viva era arrancado do corpo, e os corpos eram então jogados lá de cima mesmo. As vítimas eram jovens guerreiros capturados em combate e imolados em grandes cerimônias públicas. Macabro? Magiiina...

Estima-se que eram escolhidos três "sortudos" para serem sacrificados em cada ritual.

Templo de Huaca de la Luna
Mas por que essas pessoas desalmadas faziam isso, por pura maldade? Talvez, um pouquinho, mas principalmente por razões políticas e religiosas. Assim como os faraós egípcios, eles se achavam os deuses da galera e reinvidicavam para si mesmos este posto.

Os cultos sangrentos eram demonstrações publicas intimidadoras. Eles usavam o terror religioso como instrumento de poder político, e além disso acreditavam que os sacrifícios podiam deter ou acalmar fenômenos da natureza, como o El Niño, que deixava as águas do litoral peruano extremamente quentes e causava tempestades e enchentes arrasadoras. Elas acreditavam que o sacrifício humano devolveria a ordem ao mundo.



No próximo post de história da Arte...vamos descobrir o que é um Panteão e conhecer os deuses do Olimpo! Nos vemos na Grécia!


Até lá!

Fonte: "Arte Comentada" Carol Strickland, Wikipédia e "Super Interessante" (edição 150)
Imagens: Reprodução