terça-feira, 23 de novembro de 2010

Arte Naif

Segundo a Wikipédia:

"Arte naïf... ou arte primitiva moderna é, em termos gerais, a arte que é produzida por artistas sem preparação académica na arte que executam (o que não implica que a qualidade das suas obras seja inferior). Caracteriza-se, em termos gerais, pela simplicidade e pela falta de alguns elementos ou qualidades presentes na arte produzida por artistas com formação nessa área."



Ficheiro:Naif00.jpg
Paisagem, autor desconhecido pernambucano (Wikipédia)
...


O adjetivo naïf é o mais empregado para o gênero de pintura chamado também de ingênuo e às vezes primitiva (no Brasil). Na época em que foi lançado, o termo naïf era um apelido, como em outras épocas, os pintores foram chamados de impressionistas, cubistas, futuristas, etc...

Os naïfs, em geral, são autodidatas e sua pintura não é ligada a nenhuma escola ou tendência. Essa é a força desses artistas que podem pintar sem regras, nem constrangimentos. Podem ousar tudo. São os "poetas anarquistas do pincel".

Quem são os pintores naïfs?

Ser naïf é um estado de espírito que leva a uma maneira toda pessoal de pintar. Podemos encontrar pintores naïfs entre sapateiros, carteiros, donas de casa, médicos, jornalistas e diplomatas.A arte naïf transcende o que se convencionou chamar de arte popular.

A Pintura Naïf no Brasil ...

O Brasil junto com a França, a ex-Iugoslávia, o Haiti e a Itália, é um dos "cinco grandes " da arte naïf no mundo. Um grande número de obras de pintores naïfs brasileiros faz parte do acervo dos principais museus de arte naïf existentes no mundo.

Os quadros de naïfs brasileiros são reproduzidos nos mais importantes livros estrangeiros sobre arte naïf.


Os edifícios, A. Vieira
 
Cacatua branca e amarela, Magda


A vista do corcovado, Lia Mittarakis
 

Bloco dos meninos no Maracatu, Gerson
 

Fonte texto e imagens: site MIAN

Visite o MIAN Museu Internacional de Arte Naif


Até mais!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sua Mesa de Luz

Muitos materiais e ferramentas estão disponíveis hoje para facilitar a vida do desenhista, uma delas é a mesa de luz. Ela ajuda no processo do desenho deixando a imagem mais nítida além de ser de grande utilidade na hora de passar a limpo um rascunho, ou copiar uma imagem para um papel limpo.



Existem alguns modelos diferentes por aí, que se adaptam às necessidades de cada artista...portáteis, inclinadas, fixas, ovais...só tem um probleminha, essas mesas costumam ser caras, além de ocuparem um bom espaço, e se você tem um estúdio pequeno (ou usa um espaço no quarto ou na sala) pode ficar meio espremido.


Bom, então se você não quer gastar muito, não quer ficar espremido mas ainda sim quer uma mesa de luz, vou mostrar dois passo-a-passos para você montar a sua própria mesa de luz! (se for o caso peça a ajuda de um adulto) O primeiro é simples...

MODELO #1

Materiais:
- 1 Gaveta velha
- 1 Vidro fosco +/- 8mm
- 1 Bucal para foco
- 1 Fio condutor de eletricidade e uma tomada
- 1 Lâmpada florescente



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1) fixe o bucal com o fio condutor na parede do fundo da gaveta.

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2) Anexe o vidro no fundo da gaveta. Se possível use o próprio trilho da gaveta, se não pregue cantoneiras de alumínio na madeira deixando um espaço para o vidro passar.



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3) Ligue na tomada e faça o teste!

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Fonte: uzed.com.br

Eu encontrei um outro modelo mais elaborado, que se você tiver disposição e dotes carpinteiros pode tentar fazer (ou mandar alguém fazer para você...)

MODELO #2

Materiais: Tábuas de madeira ou  MDF, serra, pregos ou parafusos, cola de madeira, vidro, lâmpada florescente, 1 bocal, fio duplo de 3 metros, 1 interruptor, 1 ponta de tomada, fixador de fio, contact.

1) Pregue bem as partes laterais no fundo, depois a parede de trás e a da frente, seguindo o modelo A:




 2) Pegue o bocal já com o fio conectado, fixar ele centralizado na madeira 2. Faça um furo no meio da madeira lateral esquerda e outro na mesma madeira mas rente ao fundo da caixa. Puxe o fio do bocal rente a madeira e leve até o furo do interruptor, passe no furo apenas uma perna do fio, corte ele do outro lado do furo e ligue no interruptor, depois passe o fio duplo no furo de baixo e conecte na ponta dele a tomada, por dentro da caixa prenda o fio com os fixadores. Depois coloque a lâmpada como mostra no modelo B.


 3) No modelo C, coloque o vidro por cima da caixa e fixe com cantoneiras ou preguinhos.

Modelo #2 pronto
Fonte: henriquenomundodosdesenhos.blogspot.com

DICAS IMPORTANTES:

1- Faça saídas de ar, pois mesmo usando lâmpada fria, a caixa e o vidro esquentam.
2- Se mesmo usando vidro fosco a luminosidade for muita, cole contact branco na parte interna do vidro. Vai diminuir a claridade e proteger seus olhos.
3- MUITO IMPORTANTE!
Fique atento também a posição em que desenha, tome cuidado para a mesa/caixa de luz não ficar alta ou baixa de mais, o ideal é que a mesa fique inclinada para você não forçar a coluna. Procure a posição mais confortável possível, suas costas agradecem!


Curiosidade...
Olha que legal, essa mesa pode ser adaptada de uma dessas mesas de computador que tem uma parte anexa para o teclado (onde foram colocadas as lâmpadas). Para quem tem uma dessas mesas encostada em casa, fica a dica!



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Museu Afro Brasil celebra Dia da Consciência Negra

18 de novembro de 2010 | 15h 03
AE - Agência Estado
O Museu Afro Brasil, vinculado à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, vai promover a partir de sábado, dia 20, Dia da Consciência Negra, uma série de atividades nas áreas de artes e literatura para comemorar a data.

O museu fica no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. A programação começa, às 11 horas, com o lançamento da segunda edição do livro "A Mão Afro-brasileira: Significado da Contribuição Artística e Histórica", organizado pelo diretor e curador do museu, Emanoel Araujo, e com texto de apresentação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Também no sábado, o museu promove um encontro de maracatus, com presença confirmada de nove grupos, entre eles Ilê Alafia e Baque Sinhá.

Ainda no sábado acontece o lançamento de "Colonos e Quilombolas - Memória Fotográfica das Colônias Africanas de Porto Alegre", com registro histórico e fotográfico da vida negra no Sul do País, e "Paula Brito - Editor, Poeta e Artífice das Letras", sobre a história de Francisco de Paula Brito (1809-1861), primeiro editor brasileiro, que também foi jornalista, dramaturgo, letrista, contista e um dos iniciadores do movimento editorial no Brasil. Paula Brito editou mais de 370 publicações, entre elas, obras de Machado de Assis.

Os eventos prosseguem na terça-feira, dia 23, com o lançamento de dois livros da Coleção Consciência em Debate. "Literatura negro-brasileira", do escritor e pesquisador Cuti (pseudônimo de Luiz Silva), e "Imprensa negra no Brasil do século XIX", da historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto. No mesmo dia, o jornalista Fernando Granato lança a biografia de João Cândido, um líder negro que Granato considera ser o primeiro herói do século 20.

Além dos lançamentos literários, o museu, que possui um acervo de mais de cinco mil obras, preparou dez exposições simultâneas. Destaque para a mostra "A Arte do Povo Brasileiro. Quatro Olhares. Uma Homenagem", que reúne cerca de 100 obras feitas de barro, madeira e tecido que representam o cotidiano religioso, de festas populares e do imaginário do povo brasileiro. Já a exposição "O Haiti Está Vivo Ainda Lá. Bandeiras, Recortes e Garrafas Consagradas ao Vodu" apresenta cerca de 300 obras inéditas da arte religiosa haitiana. Esta última, acontece até do dia 5 de dezembro.

Com curadoria de Emanoel Araujo, a mostra "Guernica Esteve Aqui" apresenta duas releituras de "Guernica", painel de Pablo Picasso que atualmente está no Museu Reina Sofia, em Madri, mas que já foi exibido no País na 2ª Bienal Internacional de São Paulo. Considerando a realização da 29ª Bienal, que acontece até o dia 12 de dezembro no Parque do Ibirapuera, o Museu Afro Brasil programou ainda uma exposição paralela. A "Arte Contemporânea com Almir Mavignier" destaca a obra do artista brasileiro Almir Mavignier, um dos fundadores da arte concreta.
 
 


Serviço

O Museu Afro Brasil fica na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque do Ibirapuera, Portão 10.
 Tel. (11) 5579-0593
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h (permanência até 18h). Grátis. Mais informações no site www.museuafrobrasil.org.br

Fonte: Estadão

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Novas esfinges são achadas em avenida que unia templos de Luxor e Karnak

Seg, 15 Nov, 06h53

Cairo, 15 nov (EFE).- Uma equipe de arqueólogos descobriu 12 novas esfinges, estátuas com corpo de leão e cabeça humana ou de carneiro, na antiga avenida que unia os templos faraônicos de Luxor e Karnak, a 600 quilômetros ao sul do Cairo.

Segundo um comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades estas esculturas datam da época do último rei da 30ª dinastia (343-380 a. C.).


A avenida, ladeada por uma dupla fila de esfinges que representavam o deus Amon, tem cerca de 2.700 metros de comprimento e 70 de largura e foi construída por Amenhotep III (1372-1410 a.C.) e restaurada, posteriormente, por Nectanebo I (380-362 a.C.).


Por outro lado, os arqueólogos descobriram também um novo caminho que une a avenida onde foram achadas as estátuas, com o rio Nilo.


A nota explica que, até o momento, só foram desenterrados 20 metros dos 600 que compõem o novo caminho, e que continuam as escavações para descobrir o resto deste trajeto, construído com pedra de arenito, um sinal da importância que tinha em seu tempo, esclarece o comunicado.


O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawas, explicou que o caminho achado era o que se utilizava para transferir em procissão a imagem do deus Amon em sua viagem anual ao templo de Luxor, para se encontrar com a imagem de sua mulher Mut.


Além disso, esta via era utilizada pelo rei quando participava de cerimônias religiosas, segundo Hawas. EFE



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Fachada do Masp recebe primeira intervenção artística de sua história

Cartão postal da cidade, o edifício já foi cobiçado por muitos artistas. Mas só agora, depois de 42 anos, as quatro faces do prédio de Lina Bo Bardi serão ocupadas por uma obra de arte – ‘Tramazul’, de Regina Silveira
 
15 de novembro de 2010 | 12h 47
 
Ver o céu refletido em edifícios espelhados é cena comum para os paulistanos. Mas um céu com nuvens bordadas em ponto cruz e com a imagem de uma agulha gigante não é algo que aparece todo dia na cidade. A partir desta segunda (15/11), Regina Silveira ocupa a fachada do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) com o falso céu da instalação ‘Tramazul’. Na obra, adesivos de vinil azuis foram colados sobre os vidros das quatro faces do prédio projetado por Lina Bo Bardi, ocupando uma área de 2.300 m².
Se, para a consagrada artista plástica gaúcha, intervir em grandes marcos da arquitetura mundial é algo recorrente (ela já levou sua obra a locais como o Palácio de Cristal do Reina Sofía, em Madri), a intervenção no Masp é um feito inédito. Desde sua inauguração, em 1968, a fachada do museu nunca foi usada como uma ‘tela em branco’ por nenhum artista, apesar das frequentes solicitações recebidas pelos curadores.
A seguir, Regina fala sobre a arte que vai mudar a cara, pelo menos até janeiro de 2011, de um dos principais cartões postais de São Paulo.
A fachada do Masp, por sua importância arquitetônica e histórica na cidade, foi ‘cobiçada’ por muitos artistas. Como é, para você, poder intervir em um dos principais pontos paulistanos?
No meu percurso, eu fiz diversos trabalhos em arquiteturas especiais em outros países, mas claro que fazer esse trabalho no Brasil tem um significado especial. É um prédio pelo qual tenho muito carinho, admiro as características do edifício e o trabalho que Lina Bo Bardi desenvolveu. Tudo foi inspirador para esta intervenção.

Como foi a concepção de ‘Tramazul’?
A temática de um céu ‘deslocado’, numa intervenção arquitetônica, foi o motivo central de um trabalho que fiz no Museu Vale (no Espírito Santo) há três anos. Num primeiro momento, a imagem seria fotográfica, como a de lá, mas achei que era muito próxima do real, dos reflexos que o céu produz nos vidros dos edifícios. Aí, conectei com ideias anteriores, em que eu havia trabalhado imagens bordadas em ponto de cruz. Um trabalho de arte é sempre assim: vai somando diversas possibilidades, coisas feitas e não feitas, projetos realizados e sonhados. De repente, a imagem se concretizou como esse céu bordado.

Desde o princípio pensava em usar exclusivamente os vidros do museu ou você cogitou intervir em outras partes, como as colunas vermelhas, por exemplo?
Para mim, interessa mais o museu como essa ‘caixa’ suspensa, como um recipiente em que o céu estivesse dentro. E sempre me interessou que ele fosse fixo, em contraposição com o céu real que muda – chove, escurece, anoitece...

O ponto cruz remete ao artesanal, o que não deixa de ser um contraponto com a agitação e o clima de negócios da Avenida Paulista...
 Você pode ver pelo lado de o ponto cruz ser uma prática artesanal transcultural, histórica. Mas, ao mesmo tempo, ele proporciona uma imagem codificada interessante. E o meu trabalho sempre teve foco na constituição e no significado das imagens, antes de tudo. A Paulista é um mundo muito complexo de informações – ela é um ‘tecido’ fantástico de narrativa. Este lugar está ficando cada vez mais espelhado; é uma rede complexa de trânsito, de informação. Eu acho um paradoxo colocar esse céu fixo e artesanal na avenida.

Seu trabalho é marcado por intervenções em locais públicos. Como você vê os impactos desse tipo de obra no contexto da Avenida Paulista?
 O que um artista causa, com uma obra pública com tanta visibilidade, é uma transformação súbita e momentânea da percepção do lugar, um dado mágico. ‘Tramazul’ propõe uma transformação da cena. Temporária.

SERVIÇO:
Tramazul. Fachada do Masp. Av. Paulista, 1.578, 3251-5644, metrô Trianon-Masp. 24h (sugere-se ver a obra durante o dia). Grátis. Até janeiro/2011.
 
 
Fonte: Estadão
 
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Leilão

"Coca-Cola" de Warhol valeu 25 milhões em noite de recordes

10.11.2010 - 11:56 Por PÚBLICO
A "Large Coca-Cola”de Andy Warhol a preto-e-branco superou ontem as expectativas ao atingir o preço de 35,36 milhões de dólares (cerca de 25 milhões de euros) no leilão da arte contemporânea e do pós-guerra na Sotheby’s em Nova Iorque. A imagem icónica do artista pop foi a estrela da noite e elevou o valor total atingido no leilão a 222,4 milhões de dólares (160 milhões de euros), acima dos 214 milhões de dólares previstos.
Depois de "Large Coca-Cola" de Warhol, irá também a leilão a sua lata de sopa Campbell  
Depois de "Large Coca-Cola" de Warhol, irá também a leilão a sua lata de sopa Campbell  (Reuters )

Fonte: Público


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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Projeto Portinari

"Vim da terra vermelha e do cafezal.
As almas penadas, os brejos e as matas virgens
Acompanham-me como o espantalho,
Que é o meu auto-retrato.
Todas as coisas frágeis e pobres
Se parecem comigo."
- Candido Portinari



"Em quase 5 mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais, Portinari legou ao nosso imaginário uma ampla síntese crítica de todos os aspectos da vida brasileira. (...)"

Conheça mais sobre este grande artista brasileiro no portal Projeto Portinari.
 




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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Arte Bizantina

Antes de começar, vou contar qual era o erro do mosaico do último post de História da Arte.
Dêem mais uma olhada...
Nada?


Resp.: Está faltando um PÉ!
Do lado esquerdo há dois apóstolos, mas só 3 pés...OPS! É um apóstolo-pererê.



Agora sim, podemos começar...
Vamos conhecer hoje a Arte Bizantina! Diretamente para a Idade Média 313 d.C.



O bizantino refere-se a arte do Mediterrâneo oriental, quando Constantino transferiu o trono do Império Romano para Bizâncio (mais tarde chamado de Constantinopla, hoje Turquia) até a queda da cidade nas mãos dos turcos.

Essa foi uma época de transição entre a queda de Roma e o Renascimento, era a Idade das Trevas, enquanto Roma se desfazia em ruínas por causa da devastação dos bárbaros, Bizâncio que não era bobo nem nada, tornava-se o centro de uma civilização brilhante, que combinava arte cristã com uma riqueza de cores e decoração.
A arte da Idade Média era em geral religiosa.



 

Já que agora o foco era a religião cristã, tudo quanto era arte se dirigia para a salvação e a vida eterna. Deixaram de lado a representação realista do mundo. Os nus...proibidos. Todos os estudos elaborados greco-romanos de proporção e equilíbrio...esquecidos.

Na verdade os artistas medievais não ligavam muito para a estética, era só "alma", a arte se tornou serva da igreja





Os teólogos acreditavam que se os fiéis aprenderiam a apreciar a beleza divina, apreciando a beleza material, daí surgiram os mosaicos, afrescos, pinturas, vitrais e esculturas da Idade Média, que além de chamar a atenção dos cristãos para a igreja, também contavam a história da vida de Jesus, e assim catequizavam aos mais pobres e analfabetos, que não tinham acesso a Bíblia.



O forte em Bizâncio era o mosaico! Todos em temas religiosos, mostrando Cristo como "todo-poderoso" no centro das imagens chapadas, sem proporção, nem perspectiva ou volume, as figuras humanas são colocadas simetricamente uma do ladinho da outra, e reparem, elas parecem estar penduradas, com os pés fora do chão! Eram feitos com vidro brilhante e com muitos detalhes em ouro.











CURIOSIDADES!

ÍCONES, não se pode falar de arte Bizantina sem mencioná-los.
Os ícones eram pequenos painéis de madeira pintados com imagens sagradas...até aí tudo bem.



Acontece que um pessoal fanático achava que essas pequenas pinturas melancólicas, com olhares caídos e expressão de sofrimento, tinham poderes sobrenaturais. Acreditava-se que os ícones tinham propriedades milagrosas.

Diz a lenda que imagens choravam, outras emitiam aroma de incenso, alguns fiéis carregavam a imagem para a guerra, outros gastavam a pintura de tanto beijá-la!







A brincadeira só acabou quando o culto aos ícones foi proibido pela igreja, por desobediência ao mandamento contra a idolatria.
Mas aposto que tinham uns ou outros que ainda davam uma bitoquinha escondida...



Próximo post...será a vez de conhecer o estilo Gótico!


 Até mais!


Fontes: Guia dos curiosos, Marcelo Duarte; Arte Comentada, Carol  Strickland; Wikipédia.
Imagens: Reprodução